A resistência dos moradores que se recusam a deixar a Favela Vila Taboinhas, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, provocou o início de um confronto com policiais militares do Batalhão de Choque e do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) nesta terça-feira (9). Os PMs, que tentam cumprir a decisão judicial, chegaram a usar bombas de efeito moral. Ninguém ficou ferido.
Pelo menos mil pessoas moram na área de cerca de 40 mil metros quadrados na Estrada dos Bandeirantes. Os policiais tentam garantir a reintegração de posse do terreno que foi ocupado irregularemente dando origem à Favela Vila Taboinhas.
Pelo menos mil pessoas moram na área de cerca de 40 mil metros quadrados na Estrada dos Bandeirantes. Os policiais tentam garantir a reintegração de posse do terreno que foi ocupado irregularemente dando origem à Favela Vila Taboinhas.
Ocupação com mais de 200 barracos
O local teria sido invadido e ocupado com cerca de 200 barracos com a ajuda de uma milícia no começo de 2007.
Mais cedo, segundo a Polícia Militar, um grupo de moradores da comunidade fez um protesto pacífico no local, com faixas e cartazes.
Alguns meses após saberem da invasão, os 12 proprietários do terreno entraram na Justiça com o pedido de reintegração de posse, segundo o advogado Bruno Rodrigues, que representa o grupo. A retomada da área foi determinada em 2008 pela juíza Érica Batista de Castro, da 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca. Entretanto, vários recursos judiciais postergaram a decisão.
De acordo com o advogado, os moradores foram notificados pela Justiça através de panfletos, na última sexta-feira (5), quando receberam prazo de 48h para desocuparem o terreno voluntariamente.
“Não acredito que vá haver problemas. Os policiais militares vão, primeiro, conscientizar os moradores a saírem voluntariamente. Em seguida, um perito judicial vai demarcar a área para, por fim, os tratores derrubarem as construções irregulares”, explicou o advogado, ainda pela manhã.
Mais cedo, segundo a Polícia Militar, um grupo de moradores da comunidade fez um protesto pacífico no local, com faixas e cartazes.
Alguns meses após saberem da invasão, os 12 proprietários do terreno entraram na Justiça com o pedido de reintegração de posse, segundo o advogado Bruno Rodrigues, que representa o grupo. A retomada da área foi determinada em 2008 pela juíza Érica Batista de Castro, da 1ª Vara Cível da Barra da Tijuca. Entretanto, vários recursos judiciais postergaram a decisão.
De acordo com o advogado, os moradores foram notificados pela Justiça através de panfletos, na última sexta-feira (5), quando receberam prazo de 48h para desocuparem o terreno voluntariamente.
“Não acredito que vá haver problemas. Os policiais militares vão, primeiro, conscientizar os moradores a saírem voluntariamente. Em seguida, um perito judicial vai demarcar a área para, por fim, os tratores derrubarem as construções irregulares”, explicou o advogado, ainda pela manhã.
"A Prefeitura tem que olhar mais para esta comunidade, e nos dar condições de habitação, o Prefeito veio até aqui e nos prometeu regularizar esta situação, agora vem os policiais querendo nos despejar...." contou Maria Madalena moradora da comunidade ao blog O Carioca on line.
Procuramos ouvir um dos 12 propritários, mas não conseguimos e através de seus advogados, fomos informados que a justiça será feita.
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