A corrida de entrada em campo do Flamengo, com bandeira na mão do capitão Wallace seguido de mais 10 jogadores, causou impacto. O zagueiro disparou, cravou o mastro no centro do campo e provocou reações diversas.
Com a quebra de protocolo antes do clássico contra o Vasco, no último domingo, os pequenos mascotes nada entenderam e tiveram que esperar o hino nacional para ficar ao lado dos ídolos. Do lado vascaíno, após a vitória por 2 a 0, respostas como a do capitão Rodrigo, que disse que “ninguém marca território” contra o atual campeão estadual.
O mastro e a bandeira foram transportados do Rio de Janeiro para Manaus, mas poucas pessoas fora os jogadores sabiam o que aconteceria na entrada da equipe em campo. Nem o departamento de futebol e nem o de marketing foram consultados sobre a atitude ao longo da semana. Assim, muitos integrantes da diretoria do Flamengo ficaram surpresos com o gesto da bandeira no meio de campo.
No momento da entrada do time é possível ver funcionários abrindo espaço para os jogadores do Flamengo, com Wallace à frente – enquanto crianças vestindo rubro-negro ficavam paradas. Elas foram informadas de que entrariam em campo depois deste rito, ficando juntas dos jogadores no hino e posando para fotos.
Ao ver aquela inacreditável cena de Wallace fincando uma bandeira no centro da Arena Manaus me veio à mente a imagem de 1969, quando o homem conquistou a Lua, e os astronautas americanos também cravaram a bandeira ianque no nosso satélite. Neste caso, fazia todo o sentido, pois os EUA precisavam capitalizar uma conquista da humanidade, já que tinham a União Soviética em sua cola na corrida espacial. Mas no primeiro, foi uma mistura de pataquada com falta de senso de ridículo, e pitadas de ausência total de respeito com outros envolvidos.
Primeiro com as crianças. Se era para fazer essa patética provocação ao rival, que se avisasse ao cerimonial e evitasse que os mascotes chegassem até a boca do túnel. Se ninguém entendeu nada quando os astronautas rubro-negros entraram correndo em campo, muito menos aqueles meninos que sonhavam entrar em campo ao lado dos ídolos. É que o Vasco também se surpreendeu, porque se tivesse tido agilidade, daria uma tapa na cara do rival com luva de pelica, entrando em campo com os próprios mascotes e também com os do Flamengo. Não se faz isso com a ilusão de uma criança. A bola pune.
Primeiro com as crianças. Se era para fazer essa patética provocação ao rival, que se avisasse ao cerimonial e evitasse que os mascotes chegassem até a boca do túnel. Se ninguém entendeu nada quando os astronautas rubro-negros entraram correndo em campo, muito menos aqueles meninos que sonhavam entrar em campo ao lado dos ídolos. É que o Vasco também se surpreendeu, porque se tivesse tido agilidade, daria uma tapa na cara do rival com luva de pelica, entrando em campo com os próprios mascotes e também com os do Flamengo. Não se faz isso com a ilusão de uma criança. A bola pune.
Por: Luiz Otávio Oliveira
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