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#BR17 - As crônicas de um Sport X Vasco que não deu em nada

FOTO: divulgação do Vasco
Um começo um pouco confuso para a defesa vascaína. Breno e Anderson Martins pareciam ser dois amigos que não se viam à muito tempo. Uma falta de entrosamento que quase deu ao Sport o direito de abrir o placar já nos minutos iniciais da partida. Que bom que a amnésia da dupla de zaga vascaína passou e, se mantiveram firmes na defesa.

Era nítido que a proposta de jogo do Vasco era jogar nos contra-ataques. Mas o setor de meio de campo vascaíno, não conseguia articular uma jogada. Ameaçavam construir um contra-ataque, mas esbarrava na falta de qualidade dos volantes. Jean e Wellington uma dupla desprovida de habilidades. Jean ainda tem o dom do desarme, até levou um cartão amarelo pelo excesso de faltas e, por isso, foi substituído pelo menino Andrey que mostrou ter um toque a mais de habilidade, mas Wellington, totalmente descompassado, não conseguia acertar um simples passe com a distância de meio metro. Com tudo, também foi presenteado com o cartão amarelo, mas permaneceu até o fim da partida.
Do trio ofensivo - Pikachu, Vital e Nenê - todos nós esperávamos um algo mais. Mas ficamos só na promessa. Vital corre bastante, mas tem certos momentos na partida que a camisa 10 pesa, e o garoto perde o fôlego. Nenê teve pouco espaço para mostrar as suas habilidades, seus passes precisos, o Sport marcou forte o mentor vascaíno, mas foi presenteado com o gol. Nenê estava no lugar certo e na hora certa. Com certeza, o camisa 11 vascaíno, vai agradecer o companheiro com “aqueles vídeos” que faz em suas redes sociais. E Pikachu agradece. O substituto de Wagner (contundido), mostrou que vai brigar pela titularidade. Enquanto esteve em campo, foi o melhor da partida. Cumpriu o seu papel. Fez aquilo que o técnico Zé Ricardo pediu, foi aquele Pikachu que surgiu como um “raio fenomenal” no Paysandu. Logo foi substituído para a entrada do eterno reserva, Guilherme Costa, que desperdiçou a oportunidade de ampliar o placar ao chutar sozinho a bola em cima do goleiro Magrão.

Já o solitário Andre Rios, ainda sente falta de balançar as redes. Apareceu pouco no jogo, só era notado quando fazia as faltas de jogo. É notório que a equipe vascaína está sentindo muito a falta de um camisa 9, o argentino é bem esforçado, mas tecnicamente, está longe de resolver os problemas ofensivos do Vasco e, acabar de vez com essa escassez de gols.

O resultado de 1 x 1 parece ter sido satisfatório para a equipe pernambucana. Mesmo jogando em casa, o Sport levou o primeiro gol, perdeu Diego Souza expulso por uma sequência de faniquitos. O Vasco não soube aproveitar a vantagem e, o baladeiro André, oportunista, percebeu a distração dos zagueiros do Vasco, se infiltrou no meio da defesa vascaína e conseguiu o empate, deixando o time cruz-maltino voltar ao Rio de Janeiro com um gostinho de derrota. E, deixando de conquistar três pontos.

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