O site UOL Esporte teve acesso aos depoimentos prestados
pelo presidente Pedro Abad e dois funcionários do Fluminense convocados a dar
esclarecimentos na "Operação Limpidus", que investiga relação dos
clube com as organizadas e levou três chefes de torcida à cadeia, na
sexta-feira.
E o cartola se complica a cada dia. A polícia já sabe que além de
dar ingressos às organizadas, o Flu pagou R$ 10 mil para o aluguel de dois ônibus
que levaram integrantes da Young Flu, Força Flu e Fiel Tricolor para o jogo
contra o Cruzeiro.
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As empresas de transporte foram indicadas pelas próprias
torcidas. E mais uma acusação: tíquetes de meia-entrada eram distribuídos sem
que fosse exigida a documentação necessária para que este benefício fosse
concedido.
É incrível que atolado em dividas, amargando um prejuízo de mais de
R$ 3 milhões com seus jogos, o presidente tricolor ainda adote um comportamento
desses. Ao dar a estes grupos um tratamento privilegiado, Abad desrespeita não
apenas o clube, mas o verdadeiro torcedor, seu maior patrimônio. Um processo de
impeachment não seria exagero, caso tudo isso se confirme.
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