Coluna Torcedor Ilustre - Não existe limite para um torcedor Fanático -João O Colecionador de Autógrafos
Foto: Arquivo pessoal - João conseguiu o autógrafo de Petkovic |
Até onde vai a paixão de um fanático torcedor?
O que ilustre torcedor faz para mostrar para todos a sua paixão por colecionar autógrafos?
Foto: arquivo pessoal - João e Antônio Lopes |
Além de ser um ilustre colecionador de autógrafos, João também tem a sua paixão por futebol.
Foto: arquivo pessoal - João e a sua paixão pelo Grêmio |
CARIOCA ONLINE – Como e quando você percebeu que poderia ser um colecionador de autógrafos?
COLECIONADOR – Me lembro de pegar autografo do Renato em 1985 (o irmão dele era meu vizinho), mas colecionar mesmo em 2010, quando vi que muitos europeus colecionavam e que trocando os meus repetidos poderia conseguir autógrafos que jamais pensei que um dia teria.
CARIOCA ONLINE – Qual foi o seu primeiro autógrafo?
COLECIONADOR – Como disse acima, o primeiro autógrafo que peguei foi do Renato, mas na coleção mesmo foi do Adilson Batista. Fui ao aeroporto no embarque do time do Cruzeiro. Neste dia além do Adilson consegui do Kleber Gladiador, Fabio, Fabrício e do Tiago Ribeiro.
CARIOCA ONLINE – Há quanto tempo você tem a sua coleção?
COLECIONADOR – Em 2010, quando comecei a trocar com amigos de vários países, e ir a hotéis e aeroporto coletar autógrafos de jogadores de todo Brasil.
Foto: arquivo pessoal - autógrafo do goleiro Félix 1970 |
COLECIONADOR – O lugar mais longe foi Tóquio em 1995 quando o Grêmio enfrentou o Ajax. Fui, no mesmo vôo do time do Grêmio, na oportunidade peguei autógrafos de todo o time.
CARIOCA ONLINE – Qual foi o autógrafo mais fácil e o mais difícil que você já conseguiu?
COLECIONADOR – Não é difícil conseguir um autógrafo, basta ir ao aeroporto ou no hotel. Hoje basta olhar no site do clube que a maioria tem o horário que o clube vai embarcar. Então não tem um mais fácil, vários foram fáceis. Os mais difíceis foram do Zidane quando veio a Porto Alegre no jogo contra o time do Ronaldo e do Neymar, além dos vários seguranças do Santos ainda sempre tinha dezenas de Neymarzetes na porta do Hotel.
Foto: arquivo pessoal - Autógrafo do Zidane |
COLECIONADOR – Hoje coleciono autógrafos apenas de jogadores de clubes brasileiros da série A e de jogadores estrangeiros que já tenham jogado pela seleção. Com isso tenho aproximadamente uns 1300-1400 autógrafos. A quantidade exata realmente não sei. 99% consegui pessoalmente, via correspondência ou trocando os repetidos. Tenho orgulho em dizer que minha coleção é resultado de meu esforço, de meu hobby e não um produto comprado. Quantos eu pretendo chegar? Não tem um limite, tenho uma vida inteira ainda para juntar e espero que meu filho continue minha coleção quando eu não puder mais.
CARIOCA ONLINE – Qual será o próximo autógrafo?
COLECIONADOR – Tenho reservado com um amigo da Polônia alguns autógrafos especiais, entre eles George Hagi e Barthez. Pessoalmente será de jogadores que do primeiro time que vier enfrentar o Grêmio pela Libertadores.
CARIOCA ONLINE – Qual a maior decepção que já teve como colecionador?
COLECIONADOR – Riquelme e Nakata. O primeiro estava saindo do treino do Boca e na ocasião o Ibarra parou o carro e atendeu cordialmente todos os torcedores com fotos e autógrafos, o Riquelme estava saindo ficou parado fazendo tempo no carro para não atender os fãs e depois saiu acelerando quase atropelando quem estava na frente. O Nakata foi, no hotel, na volta do jogo (Ronaldo x Zidane), Enquanto todos que chegavam atendiam os 3-4 torcedores que estavam em frente ao hotel, o japonês fez sinal de negativo e passou reto.
CARIOCA ONLINE – Podemos dizer que o JOÃO COLECIONADOR hoje tem um ídolo que tenha conseguido o Super autógrafo? Qual?
Foto: arquivo pessoal - autógrafo de Mazaropi |
Foto: arquivo pessoal - autógrafo Gordon Banks |
Foto: arquivo pessoal - autógrafo Dasaev |
Os outros dois são do Zico, o melhor brasileiro que vi jogar e do Zidane, o último grande maestro. Todos os três tive a oportunidade de conseguir pessoalmente, sendo que o do Mazaropi e do Zico estão com dedicatória.
Foto: arquivo pessoal - autógrafo Zico |
COLECIONADOR – Colecionar autógrafos não é apenas coletar uma assinatura em um pedaço de papel ou em uma foto. É uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história do futebol e sobre seus ídolos. Colecionar autógrafos, me proporcionou fazer amigos em vários países: Polônia, República Tcheca, Ucrânia, Rússia, Alemanha, França... Me fez conhecer muitos jogadores e muitas histórias do futebol. Colecionem autógrafos e vocês estarão colecionando um pedaço da história.
Queria aproveitar a oportunidade para dar uma dica para quem quiser começar a colecionar. Para conseguir autógrafos basta ir a treino, hotel e aeroporto. Quem mora no interior, pode enviar uma carta para o jogador, não são todos, mas muitos respondem. Não paguem fortunas por autógrafos, primeiro porque não vale, segundo para evitar cair nas mãos de algum oportunista e falsificador que tá cheio no Mercado Livre e no eBay e terceiro porque você pode conseguir pessoalmente e ainda ter a oportunidade de conhecer seu ídolo.
Foto: arquivo pessoal - autógrafo Paolo Rossi |
Foto: arquivo pessoal - autógrafo Romário |
Por: Luiz Otávio Oliveira
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