A nossa olimpíada acabou no domingo passado, mas eu acredito
que nem toda a tecnologia e a fortuna investida pelo Japão nas próximas olimpíadas
fará com que se apague dos melhores almanaques de histórias a “Olimpíada com o
jeito acolhedor do carioca”, onde os verdadeiros medalhistas não foram aqueles
que subiram ao pódio e puseram em seus pescoços as lindas e merecidas medalhas.
Os verdadeiros medalhistas olímpicos são os atletas da delegação
de refugiados. São eles:
Rami Anis (Síria) – Natação, Papole Misenga (República
Dominicana do Congo) – Judô, Yolande Mabika (República Dominicana do Congo) –
Judô, Yustra Mardini (Síria) – Natação, James Nyang Chiengjiek (Sudão do Sul) –
Atletismo, Yiech Pur Biel (Sudão do Sul) – Atletismo, Paulo Amotun
Lokoro (Sudão do Sul) – Atletismo, Yonas Kinde (Etiópia) – Atletismo,
Anjelina Nada Lohalith (Sudão do Sul) – Atletismo e Rose Nathike
Lokonyen (Sudão do Sul) – Atletismo;
Podemos entregar também a medalha de ouro para o “carioca
olímpico” – o gari Sorriso – o mais acolhedor de todos os cariocas. Mandou vê
nas cerimônias olímpicas.
O parceiro olímpico. O atleta que abriu mão da vitória para
estender as mãos ao adversário, levantando-o para terminar a prova:
Nikki Hamblin, da Nova Zelândia, e Abbey D'Agostino, dos
EUA. As duas participavam da prova dos 5 mil metros quando se chocaram e
caíram. Hamblin foi a primeira a se levantar, mas, ao voltar a correr para
recuperar o tempo perdido, ela parou ao ver a adversária caída chorando e
incentivou a americana a se levantar. As duas então voltaram a correr, mas
Hamblin começou a sentir a perna, que feriu na queda.
O atleta de aço. Foi o atleta que superou qualquer tipo de
dificuldade para terminar a prova:
A etíope Etenesh Diro, que correu parte da prova de 3000
metros com obstáculos sem uma das sapatilhas. Ela perdeu o calçado durante uma
confusão no meio da prova. Em desvantagem, a atleta não conseguiu vaga na
final. Contudo, a Federação Internacional de Atletismo deu uma nova chance para
ela por considerar que a etíope não teve culpa no acidente.
O sem noção olímpica. Foi aquele atleta que trapaceou e
vacilou durante os jogos:
A francesa Aurelie acabou desqualificada por ter atingido a
italiana Rachele perto da linha de chegada, o que garantiu o bronze para a
brasileira.
O “mala” olímpico. Foi aquele atleta que foi contrário a
atmosfera dos jogos, ou seja, quis bagunçar o evento:
As mentiras dos nadadores norte-americanos mancharam a
sua reputação e, agora, ao menos dois deles tem ficha criminal no Brasil. O
medalhista Ryan Lochte e o jovem James Feigen.
O Governador
olímpico. Foi o atleta de autoridade máxima nos jogos. Ganhou tudo, além das
medalhas, conquistou a simpatia do povo carioca:
Usain Bolt, ganhou três medalhas
de ouro.
A mistura carioca. Os
turistas juntos com a população carioca nas festas e nas arenas.
O cenário olímpico. O
Maracanã na final do futebol masculino e a Arena na final do vôlei masculino:
Por: Luiz Otávio
Oliveira
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