A maior rivalidade mundial entre seleções está prestes a ter mais um capítulo.
Não teve guerra. Não teve disputa política. É tudo uma questão de futebol. Por um século Brasil e Argentina têm alimentado uma grande rivalidade em campo e vão se enfrentar novamente nesta sexta-feira (9), na Austrália.
No início havia uma rivalidade maior entre Uruguai e Argentina. Mas quando o Brasil passou a ter mais sucesso em campo, o "Superclássico das Américas" ganhou mais importância e virou o maior jogo entre seleções do mundo.
Esse crescimento aconteceu durante as décadas de 50 e 60, mas só se estabeleceu no primeiro duelo que as seleções tiveram em uma Copa do Mundo, em 1974. O jogo teve um belo gol de Rivelino, mas logo depois Miguel Angel Brindisi empatou. O lance decisivo foi um gol de cabeça de Jairzinho.
Quatro anos depois, aconteceu uma polêmica porque a Argentina precisava vencer o Peru por mais de quatro gols de diferença para avançar e eliminar o Brasil. A partida terminou 6 a 0 e levantou suspeitas de armação, mas nada foi comprovado.
Em 1982, com a Seleção mítica de Telê Santana e Zico, o Brasil venceu a Argentina por 3 a 1 em Barcelona. Os gols foram marcados por Zico, Serginho e Junior. Diego Maradona estava em campo, mas foi expulso no final da partida.
A vingança argentina aconteceu oito anos depois, na Copa de 1990. A Seleção Brasileira estava em crise, pois tinha perdido duas Copas mesmo jogando bem e por isso admitia um futebol mais pragmático. Mas não deu certo. O Brasil até dominou o jogo, mas foi eliminado por um gol de Caniggia.
Futuramente foi revelado que os argentinos deram uma "água batizada" para os brasileiros, sendo que Branco passou mal e teve que ser substituído por isso.
O jogo de sexta-feira está longe de ter a mesma importância desses duelos, mas será marcante porque Tite fará testes na Seleção Brasileira, enquanto Jorge Sampaoli terá sua estreia no comando da Argentina.
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