Pular para o conteúdo principal

Mais Uma Derrota na Conta do Fogão

O Botafogo se afundou ainda mais em crise e no desespero. Os cariocas caíram para 19º lugar e seguem com 30 pontos, levando vantagem sobre o lanterna Criciúma no número de vitórias.

No próximo sábado, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Coritiba vai receber o Grêmio, novamente no Couto Pereira. No mesmo dia, o Botafogo vai fazer o clássico com o Flamengo, na Arena da Amazônia, em Manaus.

No duelo desta quarta, depois de um início de partida tecnicamente fraco, o Coritiba subiu de produção e chegou ao gol de abertura do placar aos 28 minutos, com Joel, que tocou na saída de Jefferson para balançar a rede. Antes do intervalo a equipe alvinegra ainda teve Airton expulso, mas os donos da casa aproveitaram apenas aos 42 minutos do segundo tempo, com Alex, que fechou a contagem.

O jogo

Com duas equipes fazendo péssimas campanhas, o jogo começou com muito toque de bola e nenhuma disposição em atacar. Aos sete minutos, o primeiro chute a gol, de Sérgio Manoel que, no entanto, isolou a bola. Muitos passes errados e falta de domínio marcava um confronto de baixo nível técnico. Aos 17 minutos, Robinho mandou o petardo e carimbou a defesa.

O Coritiba chegou a balançar a rede, aos 20 minutos, com Joel, mas o árbitro anulou marcando o impedimento. Na resposta, Ramírez subiu na área para testar para o fundo do gol e a arbitragem também parou o lance pelo mesmo motivo. O clima esquentou aos 23 minutos, com Jobson e Rosinei batendo boca. O árbitro apenas advertiu de forma verbal.

A equipe da casa tinha mais volume de jogo e, aos 28 minutos, o camaronês Joel recebeu lançamento na área e, com categoria, tirou de Jefferson para abrir o placar no Alto da Glória. O gol animou a equipe alviverde e o jogo melhorou. Aos 35 minutos, Joel levantou para Luccas claro, que cabeceou no travessão. Aos 36 minutos, Alex cobrou falta e Leandro Almeida, de primeira, desviou pela linha de fundo. Aos 39 minutos, Airton recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

Para a segunda etapa, os dois times voltaram sem mudanças. Com um a menos, o Botafogo assumiu uma postura ainda mais defensiva, truncando a partida. Aos cinco minutos, Robinho fez a jogada na linha de fundo e cruzou para Alex desviar para fora. No troco, Rogério chegou a driblar Vanderlei e se jogou. O árbitro não foi na onda e ainda amarelou o jogador. Aos 10 minutos, triangulação do ataque coxa-branca e Rosinei arriscou o chute, fraco, sem perigo.

Com um a mais em campo, o Coritiba não aproveitava a vantagem pra criar chances de gol. Com isso, o técnico Marquinhos Santos optou pela saída de Zé Love para a entrada de Martinuccio.

Aos 17 minutos, cruzamento para Joel e o camaronês pegou bem na bola, mas errou o alvo. A equipe carioca não estava morta e, aos 24 minutos, Andre Bahia desviou na área, Regis completou para a rede, e o árbitro anulou mais um por impedimento.

O tempo passava e nada de o Coritiba se acertar em campo. Sem conseguir passar pela defesa alvinegra, Sérgio Manoel arriscou de longe, aos 32 minutos, à esquerda da meta. Aos 36 minutos, Norberto tentou invadir a área e foi travado de forma legal pela defesa carioca. Até que, aos 42 minutos, Alex, apareceu para fazer o segundo, evitar qualquer susto e fechar a contagem.

FICHA TÉCNICA:
CORITIBA 2 X 0 BOTAFOGO

Local: Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba-PR
Data: 22 de outubro de 2014, quarta-feira 
Horário: 21 horas (de Brasília) 
Árbitro: Anderson Daronco (Asp.Fifa-RS) 
Assistentes: José Antônio Chaves Franco Filho-RS e José Javel Silveira-RS
Cartões amarelos: Joel, Luccas Claro (Coritiba); Ramirez, Airton, Rogério (Botafogo) 
Cartão vermelho: Airton (Botafogo)
GOLS : CORITIBA: Joel, aos 28 minutos do primeiro tempo e Alex, aos 42 minutos do segundo tempo

CORITIBA: Norberto, Leandro Almeida, Luccas Claro e Carlinhos; Sérgio Manoel, Rosinei, Robinho (Élber) e Alex; Joel (Gil) e Zé Love (Martinuccio) 
Técnico: Marquinhos Santos

BOTAFOGO: Jéfferson, Régis, André Bahia, Dankler e Junior Cesar; Aírton, Gabriel e Cachito Ramírez (Murilo); Rogério, Wallyson (Yuri Mamute) e Jobson (Carlos Alberto) 
Técnico: Vagner Mancini

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Coluna Torcedores Ilustres - O Colecionador Rafael Martins e suacoleção de camisas do Cruzeiro

Até onde vai a paixão de um fanático torcedor? O que um  ilustre  torcedor faz para mostra r  para todos a sua paixão p or colecionar camisas ? Tivemos o prazer de entrevistar  Rafael Martins   –   O Colecionador de  Camisas Além de  ser  um ilustre colecionador de   camisas ,  Rafael Martins  também tem a sua paixão por futebol . Rafael Martins  conta ao blog Carioca  ONLINE , tudo sobre a sua coleção  de  camisas , como começou,  a s su a s  preferid a s  camisas  (se é que el a s existem)  e fala sobre a sua paixão pelo  futebol . CARIOCA ONLINE – Como e quando você percebeu que poderia ser um colecionador de camisas? COLECIONADOR – O gosto pelo colecionismo já vem desde a infância, quando já colecionava álbuns, figurinhas, jornais, chaveiros, revistas e outros itens; mas sempre visando o cruzeiro. Meu pai nunca foi ligado a futebol e ainda te...

Conheça os maiores artilheiros da história de Fla x Botafogo no clássico da Rivalidade

O clássico Fla x Botafogo ou o clássico da “Rivalidade” acontece desde 1913. Mimi Sodré foi o primeiro jogador a marcar gol nesse confronto. Inclusive foi esse jogo que marcou a inauguração do Estádio General Severiano. A partida era válida pelo Campeonato Carioca e o América sagrou-se campeão. O maior artilheiro do Botafogo contra o Flamengo Considerado um dos principais jogadores da história do Botafogo, Heleno de Freitas marcou 22 gols no chamado “Clássico da Rivalidade”. Heleno de Freitas brilhou nas décadas de 40 e 50 fez 204 gols em 233 jogos pelo Botafogo. Atuou também por Santos, Vasco, América, Boca Juniors e Junior de Barranquilla-COL. O ex-atacante boêmio era conhecido como “Príncipe Maldito”. O maior artilheiro do Flamengo contra o Botafogo O maior artilheiro desse confronto é Zico e, também o principal nome da história do Flamengo. O Galinho jogou também na Udinese e no Kashima Antlers, do Japão.

Fluminense - O Reino encantado dos Guerreiros Tricolores

Mais uma vez o futebol carioca vive momentos de contos de fadas. No último fim de semana, antes de o Fluminense enfrentar Volta Redonda pela penúltima rodada do campeonato carioca, estoura a crise no Reino dos Tricolores Guerreiros. A corte que havia se reunido pela segunda vez (a primeira corte havia sido composta por: Edmundo, Romário e Eurico Miranda no Vasco). O Reino Tricolor parecia tão "feliz", até a chegada do novo chefe da tropa (Levir Culpi). A chegada do novo comandante incomodou o líder dos guerreiros. - o líder era aquele que sempre salvava a tropa nos piores momentos das batalhas nos campos sangrentos. Fred era o líder, até ser colocada em dúvida (por parte do chefe), se realmente era preciso toda essa liderança. Então o chefe decidiu mandar a sua tropa de Guerreiros Tricolores para a batalha seguinte, mas, sem a liderança exercida por Fred. De certa forma isso incomodou Fred que por sua vez, coloca a disposição para o Rei (presidente Simense) a patente de líder...