Um dos favoritos à conquista da Copa do Brasil e forte candidato a uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores da América, o Fluminense viu sua campanha praticamente ruir após a chegada de Ronaldinho Gaúcho. A busca por G-4 se tornou briga contra o rebaixamento do time, que agora tenta, ao menos, terminar em uma posição intermediária na tabela.
Após a eliminação diante do Palmeiras, na Copa do Brasil, o meia Gustavo Scarpa chegou a comentar um possível 'racha' no elenco depois da chegada de R10, mas negou que a queda de rendimento tivesse algo a ver com o ex-companheiro. Os números, porém, mostram o contrário.
De 11 de julho ao dia 28 de setembro, o ex-craque do Barcelona e da Seleção Brasileira vestiu a camisa 10 do Flu, mas não colheu bons resultados. Até sua apresentação, o Tricolor das Laranjeiras tinha um aproveitamento próximo de 66% – com sete vitórias, três empates e duas derrotas – no Brasileirão. Com o início da curta ‘era R10`, foram apenas 27% dos pontos conquistados – quatro vitórias, dois empates e 11 derrotas.
As más atuações custaram, inclusive, o emprego do treinador Enderson Moreira, demitido após a goleada sofrida por 4 a 1 diante do Palmeiras, em pleno Maracanã. Para substituí-lo, Eduardo Baptista deixou o Sport para tentar ‘reerguer’ o Flu no Campeonato Brasileiro e preparar a equipe para os confrontos da Copa do Brasil.
Em sua chegada às Laranjeiras, Baptista deu indícios de que apostaria em Ronaldinho como um dos pilares da equipe. Essa parceria, porém, durou pouco. Logo na estreia, contra a Ponte Preta, na 27ª rodada, o meia ficou no banco de reservas até os 15 minutos do segundo tempo e entrou em campo quando o placar já marcava 3 a 1 para a Macaca.
Exatamente uma semana depois, agora diante do Goiás, no Maracanã, Ronaldinho foi titular no Flu, mas sem destaque. Fred e o jovem Scarpa marcariam os gols da vitória que, seria a despedida de R10. Dois dias depois, o clube anunciou o desligamento do meia.
Com a saída de Gaúcho, o Tricolor retomou alguns bons resultados no Brasileirão. Fora a eliminação nos pênaltis na Copa do Brasil, o aproveitamento subiu 27% para 41%. Agora, com 43 pontos conquistados, que praticamente salvam o time do rebaixamento, o Flu disputa um fim de campeonato sem muitas ambições, e a expecativa da torcida por uma vaga à Libertadores ou título fica para o próximo ano, em 2016.
Caso Ronaldinho continuasse...
Após a saída do camisa 10, o Fluminense disputou sete partidas no Brasileirão, conquistando dez pontos. Mantendo o aproveitamento que o time obteve com Ronaldinho em campo, porém, os resultados seriam diferentes. Os dez se tornariam apenas quatro pontos, que dariam, ao total, a somatória de 34 ao Flu, em uma campanha que o colocaria à beira da zona de rebaixamento, com a mesma pontuação de Goiás e Coritiba, na 17ª e 18ª colocação, respectivamente.
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