A pergunta veio de um repórter da Associated Press. Entre os estrangeiros que estão no evento há um questionamento frequente sobre os motivos da escolha do local, distante 76 km de Salvador, e com difícil acesso para não credenciados. Por que se gastar tanto num evento (cerca de R$ 20 milhões) para fazer um sorteio em local pouco acessível? Blatter minimizou:
"Pela magnitude da Copa do Mundo, o sorteio pede para ser grandioso", disse o presidente da Fifa, que, inclusive, preferiu não se hospedar no Sauípe. Ele está hospedado num resort mais privado na Praia do Forte, há 30 km dali.
Já quando ouviu a pergunta sobre o porquê da escolha do Sauípe, Blatter repassou a pergunta para Marin. "Sobre as razões de escolher a Costa do Sauípe, passo para o senhor Marin", disse Blatter, pegando o presidente do COL e da CBF de surpresa.
Chamando a Costa de Sauípe de Saiúpe (sic), Marin fez um discurso de que qualquer lugar no Brasil estaria em condições de receber o evento. Falou do orgulho do país em receber o evento e que o momento não é para se questionar os motivos das escolhas, e sim de desfrutá-lo no "Saiúpe".
Entre os estrangeiros também há uma dúvida se a privacidade do local foi determinante para a escolha por conta do difícil acesso para não credenciados. Questiona-se se os protestos de junho ajudaram nessa opção. Porém a Costa do Sauípe foi escolhida em março como sede do sorteio dos grupos da Copa de 2014. O real motivo foi um prêmio de consolo do COL para a Bahia, que pleiteava o jogo de abertura ou a final, mas perdeu para São Paulo e Rio.
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