O gol de cabeça de Eduardo da Silva, aos quatro minutos, abriu o placar em Florianópolis, após o cruzamento de João Paulo. A primeira finalização do Figueirense só aconteceu aos 13 minutos, enquanto o Flamengo já havia feito quatro tentativas, com um tento convertido.
Mas na segunda etapa quem dominou a partida foi o mandante. Em boa jogada de Marcão, que se livrou da marcação rubro-negra, tocou pela esquerda para Mazola, que chutou no canto de Paulo Victor, e balançou a rede, igualando o placar. Já nos acréscimos da etapa final, Nixon marcou o seu e garantiu os três pontos.
A vitória fora de casa e contra um adversário direto representa um alívio para o time carioca, agora com 34 pontos, que enfrenta o líder da competição, o Cruzeiro, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã.
Já o clube catarinense pega o Atlético-PR, também no domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba, às 18h30 (de Brasília).
A vitória contra o Figueirense, por 2 a 1, na noite desta quarta-feira, em Santa Catarina, trouxe alívio para o Flamengo, que não vencia há cinco rodadas no Campeonato Brasileiro. O rubro-negro deu um importante passo para fugir da zona de rebaixamento, já que venceu um adversário direto na luta contra a degola.
Para o técnico Vanderlei Luxemburgo, a equipe se empenhou bastante na partida contra o Figueira e acredita que, desta forma, o time conseguirá sair da "confusão".
"Estou satisfeito com a equipe. Discutimos isso internamente diversas vezes, respeitamos opiniões, mas estamos no caminho certo. Encontramos uma identidade. Vínhamos jogando bem. Tivemos alguns problemas, largamos pontos no finalzinho contra o Fluminense, São Paulo, Palmeiras, quando tínhamos a vantagem. Mas vejo entrega e meu pensamento não muda", falou o treinador, que aproveitou para convocar a torcida para partida de domingo, no Maracanã, contra o líder Cruzeiro.
"Temos um jogo com o Cruzeiro, onde convoco o torcedor, e vamos jogar para sair da confusão no Brasileiro. Não vou mudar. Sou muito sincero e falo isso internamente. Nossa obrigação é sair da confusão. Se pintar alguma coisa boa na Copa do Brasil, tudo bem. Falam que estou pensando pequeno, mas penso com os pés no chão. Imagina se crio a expectativa de G-4 lá atrás e agora estamos nesta situação? Os clubes podem ter um ano no problema, mas não quer dizer que é eterno. No próximo ano, vamos corrigir para aspirar algo melhor. Acontece. São 12 grandes clubes no Brasil, não dois como na Espanha", concluiu Luxemburgo.
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