O futebol brasileiro entrou em luto nesta terça-feira com a morte do ex-atacante Leonardo, de 41 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos em decorrência de uma doença chamada neurocisticercose, que se dá pela ingestão de alimentos mal tratados.
O ex-boleiro de Picos, no Piauí, apareceu para o futebol no Sport onde marcou 136 gols (em três passagens). Ele foi o terceiro maior artilheiro do Leão Pernambucano. Leonardo conquistou no total oito títulos, sendo duas Copas do Nordeste (1994 e 2000) e seis Campeonatos Pernambucanos (1994, 1997, 1998, 1999 e 2000).
As belas partidas e os importantes gols despertaram a atenção dos grandes clubes do Brasil. O primeiro grande clube fora do Sport foi o Vasco da Gama em 1995.
O atacante chegou com status de grande reforço e trouxe como contrapeso um "certo" Juninho Pernambucano. No Rio de Janeiro, o ex-boleiro não conseguiu se firmar e acabou indo para o Estado de São Paulo no ano seguinte.
Foi atuar no Corinthians, onde teve um bom começo, sobretudo na campanha da Libertadores naquele ano. Mas Leonardo não se firmou e acabou se transferindo para o rival Palmeiras. No Verdão novamente não conseguiu fazer boas atuações.
Voltou para o Sport em 1997 e permaneceu por três anos. Neste período, recuperou a regularidade e as boas atuações. Foi quando se tornou ídolo da torcida por conta dos títulos conquistados e do protagonismo nas campanhas, como na Copa João Havelange de 2000.
O Cruzeiro foi outro grande clube a apostar em Leonardo. Novamente não conseguiu destaque. Rodou por algumas equipes como América-MG e até mesmo o Belenenses (POR) até retorna para o Sport. Contudo, a última passagem pelo Leão não foi tão boa quanto as anteriores. Antes de encerrar a carreira, passou por Paysandu, Guarany-CE, Picos-PI, Santa Cruz entre outras equipes de menor expressão.
Trabalhava nas categorias de base do Sport desde 2014 e tinha como principal função achar um atacante para o time principal. Afinal, era sua maior especialidade dentro das quatro linhas.
Depoimento de um amigo:
Júnior Maranhão foi um grande amigo de Leonardo, além de companheiro de concentração:
"Ele era um irmãozão, um parceiro, jogávamos peladas juntos aqui. Eu chamava de véi duro, desde a época em que concentrávamos juntos no Santa Cruz. Estou muito triste com a sua perda. Que Deus conforte os corações dos seus familiares." - relata Júnior Maranhão ao blog.
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