Com as quedas precoces de Atlético-PR, Botafogo e Flamengo, pela primeira vez três equipes do país deixam o torneio continental ainda na fase de grupos.
Eram seis, ficaram três. As eliminações precoces de Atlético-PR, Botafogo e Flamengo nesta semana, ainda na fase de grupos da Copa Libertadores, deram ao Brasil o seu pior início na história da competição.
A derrocada dos representantes brasileiros no torneio continental começou na última terça. O Atlético-PR precisava vencer The Strongest, criou esperança com o gol do atacante Adriano, mas sucumbiu em La Paz por 2 a 1.
Nesta quarta, queda em dose dupla. Em pleno Maracanã, o Flamengo perdeu para o León, sendo que dependia das próprias forças para avançar. Já o Botafogo tinha uma missão complicada: bater o San Lorenzo fora de casa, ou empatar para depender de outros resultados para conquistar a vaga. No fim, os argentinos triunfaram por 3 a 0.
No caso do Botafogo, para piorar, o time carioca fechou sua participação na Libertadores, a primeira após 18 anos, na lanterna do grupo 2, com sete pontos. O Flamengo atingiu a mesma pontuação na chave 7, enquanto o Atlético-PR, no grupo 1 somou nove.
O Cruzeiro salvou o Brasil de uma campanha ainda pior. Nesta quarta, o atual campeão nacional tinha de vencer o eliminado Real Garcilaso por três gols de diferença para se garantir nas oitavas de final da Libertadores, e fez 3 a 0 no Mineirão.
Atlético-MG, detentor do título sul-americano, e Grêmio obtiveram a classificação antecipada.
Antes, o pior ano brasileiro na Libertadores havia sido em 2002, com dois eliminados na fase de grupos, que por coincidência são "reincidentes" em 2014: Atlético-PR e Flamengo.
Outra peculiaridade da edição deste ano da Libertadores em relação aos brasileiros é a ausência de times paulistas na disputa pela primeira vez em 14 anos.
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