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A ORGIA NA POLÍTICA NACIONAL EM ÉPOCA DE ELEIÇÃO

O ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) desistiu de sua candidatura ao Senado, pelo Rio de Janeiro, ao anunciar em suas contas nas redes sociais que iria concluir “uma aliança que tem por objetivo garantir as conquistas sociais e econômicas” que, segundo ele, seu governo promoveu “nos últimos sete anos e seis meses". Tal aliança trata-se de uma coligação com PSDB e DEM - desta forma, o ex-prefeito César Maia (que seria candidato ao Governo do RJ), agora será o candidato a senador. 

O anúncio oficial desta nova aliança ocorreu num hotel no centro do Rio de Janeiro, junto com o atual governador e candidato a mais quatro anos de mandato, Luiz Fernando Pezão e o presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani.

A decisão já havia sido tomada em uma reunião no apartamento de Aécio Neves - adversário de Dilma Rousseff na disputa pela Presidência da República -, no Rio de Janeiro. Dilma, por sua vez, já declarou que apoiará Pezão na disputa pelo governo do Rio

Além do tucano, participaram do encontro Sérgio Cabral, Pezão, Cesar Maia e o presidente estadual do PMDB, Jorge Picciani, responsável pela organização do Aezão. No início do mês, Picciani fez um almoço festivo para pregar o voto em Aécio Neves e na reeleição de Pezão.

Segundo Sergio Cabral a candidatura do governador Pezão tem a segurança da sua continuidade e as condições para trazer mais avanços à vida da população.

Para Picciani, mesmo sem uma candidatura, Cabral permanecerá como nome forte no partido. "Ninguém usurpará do Sérgio Cabral o elo maior, o verdadeiro, para estabelecer parcerias, tanto no plano federal como com todos os prefeitos”, disse.

"Parceria é algo que está na alma do Sérgio Cabral, e numa demonstração de apreço ao Rio de Janeiro quando ele abre mão de sua candidatura ao Senado. É uma força nova para que possamos ainda no primeiro turno vencer para governador no primeiro turno, e eleger o nosso senador", completou o presidente estadual do partido.

A aliança entre DEM e PMDB, dentro de uma rede de acordos que envolveu ainda uma aproximação com o PSDB no que já vem sendo chamado de "Aezão", em função de parte dos peemedebistas apoiarem agora o candidato tucano à presidência da República, é uma resposta direta a uma outra controversa aliança formada no final da semana passada.

Lançar César Maia ao Senado é a resposta da cúpula do governo contra a união entre PT e PSB no cenário fluminense - com o senador petista Lindbergh Farias como candidato a governador e o deputado federal socialista Romário oficializando que está postulando uma vaga como senador. O acordo foi sacramentado na última sexta-feira.

Desta forma, a aliança maciça construída por Pezão garantirá mais de oito minutos de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, contra cinco minutos e meio da chapa petista-socialista. Sem acordos e isolados, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRTB-RJ), terão poucos minutos.

PAES DECLARA APOIO A DILMA E CITA BACANAL POLÍTICO

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, divulgou uma nota peculiar neste domingo, comentando os rumos de seu partido, PMDB, no Estado. Sem fazer referência direta à possibilidade da Executiva Estadual apoiar nacionalmente o candidato do PSDB, Aécio Neves, nem à chapa petista na disputa eleitoral fluminense, o prefeito diz que "depois da suruba, o que se vê agora é o bacanal eleitoral". Aliados no âmbito nacional, onde Dilma Rousseff (PT) e seu vice, Michel Temer (PMDB), concorrem à reeleição, os partidos lançaram chapas distintas no Rio de Janeiro. Na sexta-feira, o petista Lindbergh Farias oficializou sua candidatura a governador tendo como parceiro na disputa ao Senado o ex-jogador e deputado federal Romário, do PSB, partido do presidenciável Eduardo Campos. O deputado federal Alfredo Sirkis, aliado de Marina Silva no PSB, declarou que a aliança é "orgiástica": "Isso não seria uma coligação, mas uma suruba!"

O PMDB já tem como certa a candidatura do governador Luiz Fernando Pezão, e Paes defende que o senador Francisco Dornelles (PP) saia à reeleição na chapa. "Para que o Rio de Janeiro não corra o risco de voltar a ser um campo de batalha onde o maior prejudicado é o cidadão, eu continuo defendendo a chapa Dilma, Pezão e Dornelles", diz Paes no texto. Porém, existe a possibilidade de o PMDB aceitar o DEM, de Cesar Maia, que concorreria ao Senado. Os democratas estão com Aécio na disputa nacional.

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