O Botafogo, líder até o início da rodada, passa por apuros. O time chegou ao quarto jogo sem vencer, permaneceu com 30 pontos, é o quarto colocado, dois pontos acima do Náutico, quinto na tabela.
Na próxima rodada, o Santa Cruz recebe o Mogi Mirim, terça-feira, às 19h, no Arruda. No mesmo dia, às 21h30, o Botafogo encara o ABC, no Engenhão.
O jogo
A festa na arquibancada, talvez, tenha impulsionado uma maior motivação dos jogadores em campo. O início foi bem corrido, lá e cá. Mas sem perigo claro. Tentativas de bola na área, bem contidas pela defesa.
Até os 15 minutos. Foi quando Neilton ganhou na corrida de Neris, roubou a bola dentro da área. Na direita, o atacante tentou fazer o gol, quase olímpico, mas não conseguiu e perdeu boa chance.
Botafogo mostrava maior volume de jogo, mas grande dificuldade na criação. A bola não chegava ao ataque. Do lado do Santa Cruz, a grande estrela, Grafite, ainda mostrava não ter o entrosamento com os companheiros. E, às vezes, o esforço físico parecia ser grande.
O jogo era mais tímido. Aos 37 minutos, Jefferson fez milagre para salvar o Botafogo. Bileu entrou na área pelo lado esquerdo e bateu de primeira. O goleiro fez uma defesa com uma só mão, de forma espetacular. E o primeiro tempo chegou ao fim.
Na segunda etapa, o Santa Cruz manteve mais a posse de bola desde início, rondando a área do Botafogo. Não tardava sair o gol. Com apenas cinco minutos, João Paulo foi à entrada da área, pela direita, parou, olhou e cruzou. A bola passou por toda a zaga e, na outra ponta, Grafite mergulhou de forma triunfal para testar para o fundo da rede, abrir o placar e incendiar a festa no Arruda. 1 a 0.
O gol sofrido, claro, incomodou o Botafogo e principalmente o técnico Ricardo Gomes, que mandou todos os reservas para o aquecimento. Em campo, o Botafogo continuava mal, lento na criação, com os inoperantes Diego Jardel e Octávio. Ricardo Gomes colocou Sassá, Lulinha e Daniel Carvalho em campo. Não deu certo.
O Botafogo tinha dificuldades em aproveitar o campo cedido pelo Santa Cruz, à essa altura já sem o ídolo Grafite, substituído, que esperava a brecha para um contra-ataque. Aos 35 minutos, Jefferson salvou o Botafogo de levar o segundo gol, tirando bola da cabeça de Bileu. Dois minutos depois, Navarro teve chance para empatar para o Botafogo, também de cabeça, mas o uruguaio cabeceou para fora, perdendo chance clara.
Em vão, o Botafogo tentava atacar, lançar bola na área, criar algum perigo. Daniel Carvalho, insistente, tentava ajudar. Mas nada. O Santa Cruz garantiu o resultado. E, de quebra, a festa no retorno triunfal de Grafite.
FICHA TÉCNICA:
SANTA CRUZ 1 X 0 BOTAFOGO
Local: Estádio Arruda, em Recife (PE)
Data: 8 de agosto de 2015 (Sábado)
Horário: 16h30(de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues Guerra (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP)
Cartões amarelos: Danny Morais, Anderson Aquino e Luisinho (SAN) e Serginho e Lulinha (BOT)
Público e renda: 44.485 / R$ 1.800.815,00
Gol: Grafite (SAN), aos cinco minutos do segundo tempo.
SANTA CRUZ: Tiago Cardoso, Vitor (Moradei), Neris, Danny Morais e Marlon (Lúcio); Wellington, Bileu, João Paulo, Lelê e Anderson Aquino; Grafite (Luisinho)
Técnico: Marcelo Martelotte
BOTAFOGO: Jefferson; Luis Ricardo, Renan Fonseca, Diego Giaretta e Carleto; Willian Arão, Serginho (Daniel Carvalho), Octávio (Lulinha) e Diego Jardel; Neilton (Sassá) e Navarro. Técnico: Ricardo Gomes
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