A seleção brasileira entrou em campo pela segunda rodada da Copa do Mundo FIFA, o jogo era contra a seleção do México. Mas, parecia que o Brasil jogava contra a Alemanha ou até mesmo contra a Espanha, ou será que era contra a Argentina?
A seleção brasileira teve dois lados. O lado de dentro (com os jogadores em campo) e do lado de fora (com o técnico Scolari). Dentro de campo, os jogadores começaram a partida com muitos erros de passes, setores sem marcação, deixando a seleção do México por algumas vezes mandar no jogo. Não parecia que os mexicanos não estavam enfrentando a seleção pentacampeã do mundo e a dona da casa.
Do lado de dentro, a seleção brasileira mostrou que tem uma defesa bem postada, do meio para frente era uma equipe diferente daquela que tem uma defesa bem postada.
Um meio de campo sem organização. Paulinho parecia não ter entrado em campo, não marcava, muito menos levava perigo ao gol adversário, com suas subidas surpresas. Na cabeça de área salvamos Luis Gustavo, um guerreiro invisível.
Com a ausência de Hulk, o teimoso Felipão escalou Ramires. Nem o próprio camisa 16 sabia o que estava fazendo em campo naquele momento, naquela função. Perdido em campo foi logo sacado no intervalo, dando lugar a Bernard.
O mais novo papai da seleção, Oscar, não conseguiu repetir a mesma qualidade da primeira partida contra a Croácia, quando fez o terceiro gol. Sem criatividade, o camisa 11, estava sem conexão com o ataque. Foi substituído aos 36 do segundo tempo. A dupla Neymar e Fred pouco produzia. Como não havia uma conexão entre o meio campo e o ataque, as esperanças de gols da nossa seleção nada conseguiram produzir contra os mexicanos. Quando tinham algum lampejo de tentativa de gol, esbarrava na boa atuação do goleiro mexicano Uchoa.
Fred, pouco se movia, por algumas vezes foi flagrado no impedimento.
Do lado de fora, a teimosia, o medo de arriscar e de buscar uma vitória, mostrava a figura de Luiz Felipe Scolari.
A escolha de Ramires no lugar de Hulk, jogadores com características totalmente diferentes. Ramires não conseguia suprir a ausência do Hulk, tendo a deficiência de jogar pelas laterais do campo. A teimosia de Scolari durou até o intervalo, quando trocou Ramires por Bernard. A equipe visivelmente conseguiu melhorar ataque, porém, a deficiência ainda estava na criação e na finalização.
Paulinho, Oscar e Fred não davam continuidade a velocidade de Bernard e a individualidade de Neymar.
Felipão teimava em manter o trio duro de se ver em campo. Paulinho e Fred se arrastando e Oscar dormindo, fazia da seleção mexicana a cada minuto melhor que a brasileira e chegava ainda mais perto do gol de Júlio César.
Até que, enfim, Scolari decide colocar Jô no lugar de Fred (por que a demora?) Com poucas chances de gol, Jô também pouco mostrava em campo. Neymar tentava sozinho, mas, "uma andorinha só, não faz verão", a seleção pouco criava perigo para o México.
Aos 36 do segundo tempo, Scolari prepara a última alteração (mais uma vez muita demora. Por que?). Entra William e sai Oscar, tarde demais, o meia titular do Chelsea nada conseguiu fazer para ajudar a seleção brasileira.
Fim de jogo, 0 x 0, um jogo pobre em gols, porém, rico nas teimosias de um treinador que precisa ser rápido no poder de reação nas alterações dos jogadores. E uma equipe que precisa ter a consciência da superação da deficiência técnica de alguns jogadores. Segundo o treinador teimoso, os méritos do empate é todo da seleção mexicana. Sem se lembrar que jogamos em casa, diante da nossa torcida e somos pentacampeões.
Com 4 pontos, o Brasil ainda é líder do grupo A, e poderia ter saído da Arena Fortaleza com a classificação garantida. Agora terá que vencer o Camarões dia 23 em Brasília para se classificar em primeiro lugar e esperar, Espanha, Holanda ou Chile.
Cada vez melhor camarada!! Concordo com cada palavra!! Imagina jogar contra uma Holanda sem nenhum poder de reação!!
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