Em julgamento realizado nesta quinta-feira pelo pleno do STJD, o atacante
Emerson Sheik, do Flamengo, pegou três jogos de suspensão por xingar o árbitro
Wilton Pereira Sampaio durante o intervalo do clássico contra o Vasco em 26 de
agosto.
Desta forma, o veterano jogador está fora do duelo contra seu ex-time, o Corinthians, no próximo domingo, em São Paulo, além das partidas contra Grêmio e Goiás.
No encontro pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no Maracanã, Sheik foi questionado sobre o que o Flamengo deveria mudar para a segunda etapa e respondeu: "Primeiro tem que arrumar esse juiz, que é uma m... É uma m...!"
O advogado do Fla, Michel Assef Filho, conseguiu desqualificar o artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) em que o atleta foi enquadrado - do 243-F, ofensa direcionada ao árbitro, para o 258, desrespeito à arbitragem.
O procurador-geral do STJD, Paulo Schmidt, criticou a conduta do atacante, que em 2014 chamou a CBF de "vergonha" em frente a uma câmera.
"Essa questão de ofensa e reclamação da arbitragem não surtiu muito efeito. De todos os fatos, as respostas não têm sido adequadas. Um jogador de futebol que diz 'esse árbitro é uma m...', que é reincidente, que faz o que faz... Com todo respeito, esse atleta é muito bom, mas ele é um péssimo exemplo. Ele quase que pega a câmera pra ele para dar o recado ao mundo. Como se fosse o portador das boas morais. Depois que falou com bilhões de pessoas no mundo, vem como Madalena arrependida e pede desculpas", disparou Schmidt, que pediu gancho de cinco partidas a Sheik.
Michel Assef Filho, então, defendeu seu jogador: "Claro que o Flamengo não concorda. Mas reações são reações. Ao contrário do que o relator falou, ele (Sheik) não foi até a câmera. Merda virou sinônimo de muito ruim. Realmente (a arbitragem) estava uma merda, com todo o respeito. O próprio procurador-geral reagiu. Depois da pena aplicada, disse que os auditores deveriam pedir um autógrafo (ao Sheik)."
Assim, por três votos a dois, Emerson pegou três partidas de suspensão.
Enquanto isso, o zagueiro Wallace - expulso no mesmo clássico - levou apenas uma advertência, e o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, levou 15 dias de gancho.
Desta forma, o veterano jogador está fora do duelo contra seu ex-time, o Corinthians, no próximo domingo, em São Paulo, além das partidas contra Grêmio e Goiás.
No encontro pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no Maracanã, Sheik foi questionado sobre o que o Flamengo deveria mudar para a segunda etapa e respondeu: "Primeiro tem que arrumar esse juiz, que é uma m... É uma m...!"
O advogado do Fla, Michel Assef Filho, conseguiu desqualificar o artigo do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) em que o atleta foi enquadrado - do 243-F, ofensa direcionada ao árbitro, para o 258, desrespeito à arbitragem.
O procurador-geral do STJD, Paulo Schmidt, criticou a conduta do atacante, que em 2014 chamou a CBF de "vergonha" em frente a uma câmera.
"Essa questão de ofensa e reclamação da arbitragem não surtiu muito efeito. De todos os fatos, as respostas não têm sido adequadas. Um jogador de futebol que diz 'esse árbitro é uma m...', que é reincidente, que faz o que faz... Com todo respeito, esse atleta é muito bom, mas ele é um péssimo exemplo. Ele quase que pega a câmera pra ele para dar o recado ao mundo. Como se fosse o portador das boas morais. Depois que falou com bilhões de pessoas no mundo, vem como Madalena arrependida e pede desculpas", disparou Schmidt, que pediu gancho de cinco partidas a Sheik.
Michel Assef Filho, então, defendeu seu jogador: "Claro que o Flamengo não concorda. Mas reações são reações. Ao contrário do que o relator falou, ele (Sheik) não foi até a câmera. Merda virou sinônimo de muito ruim. Realmente (a arbitragem) estava uma merda, com todo o respeito. O próprio procurador-geral reagiu. Depois da pena aplicada, disse que os auditores deveriam pedir um autógrafo (ao Sheik)."
Assim, por três votos a dois, Emerson pegou três partidas de suspensão.
Enquanto isso, o zagueiro Wallace - expulso no mesmo clássico - levou apenas uma advertência, e o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, levou 15 dias de gancho.
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