Nesta quarta-feira, um grupo de dissidentes decidiram por fazer mais uma paralisação de 24 horas pela quarta vez só neste mês.
A Rio Ônibus (associação das empresas) informou que os grevistas serão descontados pelo dia não trabalhado e podem ser demitidos por justa causa.
Como não conseguiram chegar a um acordo entre a categoria e o sindicato, o grupo decidiu pela greve, porém, prometeram uma quantidade máxima de 30% das frotas nas ruas, pois houve uma decisão judicial.
Com a paralisação, a área mais afetada da Cidade do Rio de Janeiro é a zona Oeste, devido a dependência do uso do ônibus. Cerca de 67% da população carioca vem sofrendo com a paralisação.
A nossa Cidade está largada “as traças”, a omissão do poder público é notória, pois, nos casos de calamidade dos transportes públicos, a prefeitura não apresenta um plano B para atender a massa que dependem dos transportes públicos. Uma vergonha estampada.
“Estou na rua desde as 05:20 horas da manhã e até agora não passou nenhum ônibus” diz Maria do Carmo 46 anos ao blog O Carioca online.
“É uma vergonha o que estão fazendo com a nossa cidade, é greve de ônibus, de professores e dos vigilantes bancários, ninguém quer saber da população, só querem fazer copa.” Diz Marcelo Cardoso – 34 anos ao blog O Carioca online.
A zona Oeste sofre muito com estas paralisações. Na maior da região, depende da malha rodoviária, não tendo outra opção. Encontramos no meio do caminho, os motoristas dos transportes alternativos “aproveitadores”, que chegam a cobrar em um itinerário curto o valor de R$ 10,00, quando o normal seria de R$ 3,00. Esse é o nosso Brasil.
Os dissidentes disseram que na paralisação apenas 30% das frotas estaria disponível para a população, e assim cumprindo a ordem judicial, mas, segundo a Rio ônibus até o momento 80% das frotas estão circulando nas ruas da cidade do Rio de Janeiro.
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, trens, barcas e metrôs irão operar em suas capacidades máximas e inclusive com trens extras disponibilizados pela Supervia.

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