Mais de 50 pessoas foram detidas
em toda a Itália nesta terça-feira e mais de 70 foram colocadas sob
investigação como parte de uma ampla investigação sobre manipulação de
resultados, conduzida por procuradores antimáfia da cidade de Catanzaro, no sul
do país.
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Promotores italianos na operação "Futebol Sujo" |
A investigação envolve "dezenas" de partidas manipuladas na terceira
e quarta divisões do futebol italiano, disse a polícia. As acusações incluem
associação criminosa destinada à fraude esportiva, com ligações com
organizações mafiosas, especialmente com a 'Ndrangheta.
A apuração mostra "como as ramificações da 'Ndrangheta atingiram um elevado nível, não só nos domínios clássicos onde gangues criminosas operam, mas também no mundo dos esportes", disse o investigador antimáfia Renato Cortese, em uma entrevista coletiva para detalhar a operação "Futebol Sujo".
Os envolvidos "estavam conspirando para estender a manipulação para a segunda divisão e jogos maiores", disse o procurador de Catanzaro, Vincenzo Antonio Lombardo. Os procuradores disseram que descobriram uma rede que envolve jogadores, treinadores, presidentes e dirigentes de mais de 30 clubes. Um policial estava envolvido, segundo as autoridades.
As autoridades declararam que a rede também tinha laços na Sérvia, Eslovênia, Malta, Turquia e Casaquistão. A polícia disse que os clubes envolvidos incluem Pro Patria, Barletta, Brindisi, L'Aquila, Neapolis Mugnano, Torres, Vigor-Lametia, Santarcangelo Sorrento, Montalto, Puteolana, Akragas e San Severo.
"Provavelmente em situações como essas é preciso haver um melhor controle das ligas", disse o presidente da Associação de Treinadores Italianos, Renzo Ulivieri, à Gazzetta dello Sport, principal jornal esportivo italiano. "Se este for o caso, nós estamos enfrentando uma emergência absoluta".
A apuração mostra "como as ramificações da 'Ndrangheta atingiram um elevado nível, não só nos domínios clássicos onde gangues criminosas operam, mas também no mundo dos esportes", disse o investigador antimáfia Renato Cortese, em uma entrevista coletiva para detalhar a operação "Futebol Sujo".
Os envolvidos "estavam conspirando para estender a manipulação para a segunda divisão e jogos maiores", disse o procurador de Catanzaro, Vincenzo Antonio Lombardo. Os procuradores disseram que descobriram uma rede que envolve jogadores, treinadores, presidentes e dirigentes de mais de 30 clubes. Um policial estava envolvido, segundo as autoridades.
As autoridades declararam que a rede também tinha laços na Sérvia, Eslovênia, Malta, Turquia e Casaquistão. A polícia disse que os clubes envolvidos incluem Pro Patria, Barletta, Brindisi, L'Aquila, Neapolis Mugnano, Torres, Vigor-Lametia, Santarcangelo Sorrento, Montalto, Puteolana, Akragas e San Severo.
"Provavelmente em situações como essas é preciso haver um melhor controle das ligas", disse o presidente da Associação de Treinadores Italianos, Renzo Ulivieri, à Gazzetta dello Sport, principal jornal esportivo italiano. "Se este for o caso, nós estamos enfrentando uma emergência absoluta".
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