Neymar precisou de apenas seis minutos a mais do que no último sábado, na vitória sobre o Japão. Aos nove, marcou de perna esquerda o gol que abriu a vitória ao Brasil contra o México, nesta quarta-feira, pela segunda rodada do Grupo A da Copa das Confederações. No fim, deu assistência a Jô após linda jogada, passando no meio de dois marcadores: 2 a 0 no Castelão, em Fortaleza, que coloca o Brasil muito perto da semifinal - para isso basta que o Japão não derrote a Itália no jogo de logo mais. E que confirma Neymar como o grande jogador desta Seleção, em um de seus melhores - senão o melhor - jogo pela Amarelinha. Antes da partida, Neymar disse que a onda de protestos pelo Brasil por melhorias nas condições de transporte, educação e saúde, e contra Copa das Confederações e Copa do Mundo, serviriam de incentivo para o jogo contra o México. Antes da partida, houve confronto entre manifestantes e policiais militares em Fortaleza próximo ao Castelão. A Tropa de Choque foi acionada, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha foram usadas e ativistas ficaram feridos. Para Neymar, tudo isso parece ter servido, mesmo, como inspiração. E o gol do ex-santista, agora novo astro do Barcelona, foi parecido com o de sábado. Pegou de primeira bola tirada de cabeça por Rodríguez, após cruzamento de Daniel Alves. Da entrada da área, direto para o canto direito do gol do goleiro Corona. O camisa 10, que há anos era apontado como o futuro protagonista da Copa do Mundo de 2014, se destaca no presente, e já é o maior responsável pelas vitórias da Seleção Brasileira no atual torneio. O técnico Luiz Felipe Scolari não mudou o time que jogou bem e ganhou do Japão por 3 a 0. No setor ofensivo, porém, não permitiu tantas variações e trocas de posições. Hulk ficou na ponta direita, Oscar, no centro, e Neymar dominou a ponta esquerda - lado que permitiu as maiores investidas da Seleção, apoiadas pelo lateral Marcelo e pela abertura de espaços de Oscar. Pouco depois do gol, ainda no primeiro tempo, Neymar quase repetiu o momento de êxtase no Castelão. Recebeu ótimo lançamento longo de Fred, em contra-ataque, matou no peito e tirou de Mier, quase lhe aplicando um chapéu, e chutou forte de pé esquerdo. Bola que passou perto do gol de Corona. |
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