Durante o protesto, a Tropa de Choque da Polícia Militar utilizou bombas de efeito moral para dispersar o grupo. Em resposta às bombas, manifestantes jogaram flores nos agentes policiais.
O estudante Philippe Brissant de Andrade Lima, de 19 anos, foi atingido no olho por uma bala de borracha. De acordo com o advogado do jovem, André de Paula, Phillipe foi levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, onde passa por exames.
"Ele me mandou uma mensagem dizendo que tinha levado um tiro de bala de borracha na cabeça. Ainda não consegui nenhuma informação aqui no hospital. Me disseram apenas que ele está no centro cirúrgico", disse Cristiane Brissant, mãe do jovem, ao O Carioca online, acrescentando que ele faz um curso de computação na Rua do Rosário, no Centro, onde ocorreu a manifestação. Os pais do rapaz não souberam informar se o jovem estava apenas passando pelo protesto quando foi atingido ou se estava participando do ato público.
"Ele foi baleado pela polícia numa atitude de vandalismo. Isso é um abuso de autoridade", diz André de Paula ao blog O Carioca online.
Às 21h28, a tropa do Batalhão de Choque de Choque da PM avançou com bombas de gás para conter os manifestantes, em direção à Central da Brasil. Além de escudos e armas não letais, os policiais estão com cães para dispersar o tumulto.
Policiais do 5º BPM (Praça da Harmonia) seguraram os manifestantes na esquina da Avenida Presidente Vargas na esquina com a Rua Uruguaiana. O Batalhão de Choque entrou pela Presidente Vargas e jogou bombas de efeito moral em direção da própria polícia. Agentes avançaram com a ajuda de cães e dispararam tiros de bala de borracha contra o grupo que participava do protesto. Às 21h10, a cavalaria da Polícia Militar chegou ao local, colaborando para dispersar o grupo, que seguiu em direção à Central do Brasil.
Começo da confusão Depois do Batalhão de Choque dispersar os manifestantes na Avenida Presidente Vargas usando bombas de efeito moral e disparando balas de borracha, o estudante Bruno Sued, de 23 anos, contou que a confusão foi iniciada por um grupo de cerca de 20 manifestantes.
"A maioria foi pacífica, mostrando a cara. Mas esses que vieram de máscara, casaco preto e bandeira vermelha é que começaram a confusão. A gente estava conversando com a polícia, eles jogaram pedras e coquetel molotov na direção dos policiais. Fizeram a maior barbárie. E nós somos contra isso", disse o jovem ao blog O Carioca online.
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