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Charge feita pelo nosso cartoonista Cosme |
Se já não bastassem os problemas no Campeonato Brasileiro, o Vasco também convive com dificuldade para realizar o pagamento de salários. Os funcionários que recebem mais de R$ 7 mil estão com três meses de atraso. Isso porque eles ainda não receberam os vencimentos equivalentes a dezembro, julho e agosto. O último venceu legalmente na terça-feira, quinto dia útil de setembro. A diretoria corre para tentar pagar entre quarta e quinta, mas, de qualquer forma, já é o maior atraso desde que Eurico Miranda reassumiu a presidência, há nove meses.
Os
vencimentos dos jogadores, que entram em campo hoje contra a Ponte Preta, às
19h30, em Campinas, foram pagos com alguns dias de atraso ao longo de agosto.
Na terça, funcionários que recebem menos de R$ 7 mil também receberam. Aqueles
que ganham acima de R$ 7 mil seguem à espera do pagamento não apenas destes
três meses, mas também de parte do 13º do ano passado.
No
início do ano, Eurico fez um pacto com os jogadores de que o salário seria
sempre pago nos dias 10 de cada mês. A promessa foi cumprida nos primeiros
meses, mas nos últimos estes atrasos, nem que seja de alguns dias, se tornaram
frequentes. O mesmo vale para os funcionários, que muitas das vezes recebem
depois dos atletas, com dias, semanas ou até meses.
A
diretoria argumenta que as últimas parcelas dos patrocínios com a Caixa
Econômica Federal e a Viton 44 ainda não foram depositadas. O atraso, somado às
penhoras e dívidas trabalhistas que atormentam o dia a dia do clube,
impossibilitam o pagamento destes funcionários com vencimentos acima de R$ 7
mil.
Vale
lembrar que o atraso de salários do Cruz-Maltino se tornou algo frequente nos últimos
anos. No fim da gestão Roberto Dinamite, tanto jogadores quanto funcionários conviviam
com quase três meses de atraso. Quando estava prestes de completar o terceiro,
a diretoria dava um jeito de pagar e, assim, evitava saídas de atletas através
da Justiça.
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