Ainda de acordo com a polícia, um outro turista, amigo do ferido, contou que, na manhã desta sexta-feira, os dois estiveram no Cristo Redentor e, depois, decidiram conhecer a Rocinha. Eles estão viajando pela América do Sul e deixariam o Brasil no domingo.
A Polícia Militar ainda não informou as causas do incidente, apenas que está investigando o caso. Já a Polícia Civil informou que agentes vasculham ruas da região em busca da identificação e prisão do autor dos disparos. Uma equipe da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) esteve no Hospital Miguel Couto.
Conforme divulgado pelo O Carioca online, no último domingo, em matéria sobre a tentativa de o tráfico sobreviver à pacificação em becos, pelo menos uma vez por semana na Rocinha, desde a inauguração da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) em setembro passado na favela, policiais enfrentam bandidos armados em alguma das quatro localidades apontadas como pontos de resistência armada do morro.
Desde a ocupação da comunidade em novembro de 2011, o patrulhamento local enfrentou 48 confrontos com bandidos armados em áreas de difícil acesso, 35 desses ocorridos após a inauguração da UPP, quando o efetivo local chegou a 690 policiais. Os pontos mais problemáticos, onde volta e meia o patrulhamento esbarra com homens armados, são as localidades da Roupa Suja, Macega, o alto da Rua Um e o cruzamento do Terreirão com o Beco 99. Ali, inclusive, um policial foi morto durante o patrulhamento noturno. Desde a pacificação, seis traficantes morreram em confrontos com a polícia e outros 121 foram presos.
A dificuldade de acesso é um dos fatores que proporciona vantagem para quem já está no terreno. Foi algo que contribuiu inclusive para o estabelecimento do crime nessas regiões. Nós temos morros nas zonas Sul, Norte e no Centro da cidade que são verdadeiros labirintos. A criação de acessos e melhorias no trânsito garantem a chegada de serviços, mais qualidade de vida para os moradores e segurança. Um exemplo disso é a Mangueira, onde hoje podemos alcançar rapidamente a parte mais alta da comunidade lembrou o coronel da PM Paulo Henrique de Moraes, coordenador geral de Polícia Pacificadora.
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