De acordo com um operário que não quis se identificar, os pilares do Elevado dão choque por conta de fios desencapados e, em determinados lugares da construção, não há como trabalhar de maneira segura. Ainda segundo ele, a decisão da greve partiu quando um dos líderes do grupo reclamou das condições e sofreu a ameaça de ser demitido. "Isso aumentou a nossa ira e falamos que não íamos mais trabalhar. Agora estão falando que ele vai ser somente transferido", disse ao O Carioca online.
Em 2012, circulação na via foi limitada As obras, inicialmente, custariam em torno de R$ 7 milhões. Depois, a Prefeitura informou que o valor seria dez vezes maior: R$ 70 milhões . A intervenção inclui a instalação de 64 vigas metálicas em cada tabuleiro da via. A primeira etapa, no primeiro semestre de 2013, vai ocorrer na parte inferior, no sentido São Conrado, para só depois os técnicos começarem a trabalhar na parte superior, na segunda metade do ano.
No final do ano passado, começaram a valer novas regras de circulação no Elevado do Joá. Caminhões foram proibidos de passar na via nos dias de semana e o limite de velocidade foi reduzido de 80 km/h para 60 km/h, em todos os horários. As novas condições entraram em vigor depois que estudos da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ) apontaram problemas na estrutura da via e risco de colapso.
A Secretaria Municipal de Obras (SMO) nega que haja risco de colapso na estrutura do elevado, com base em diversos ensaios técnicos realizados na via de 2009 a 2012. O órgão afirmou, ainda, que a Prefeitura já investiu mais de R$ 9 milhões em obras.
Família denunciou queda de pedregulho Uma família que atravessava, em fevereiro deste ano, o Elevado do Joá denunciou que um pedregulho caiu sobre o carro . Mãe e filho estavam no veículo. "Percorri uns 100 metros no Elevado, sentido Leblon, e um pedregulho caiu no vidro do meu carro. Estremeci. Fiquei nervosa porque sou hipertensa, mas tentei manter o controle do carro e seguir meu caminho. Se a pedra furasse o vidro, acabaria com o carro e com a minha vida", disse a motorista que se identificou apenas como Alice ao O Carioca online.
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