- Depois disso, ando assustada. Mudei meus hábitos. Evito sair à noite. Numa estação de metrô, não entro nunca mais, se Deus quiser. Conta ao blog.
A balconista já não trabalha mais na farmácia que funciona na estação do metrô. Ela agora tem um emprego a uma quadra de sua casa, no município de Niterói, Região Metropolitana do Rio. Nesta terça-feira, quando a polícia divulgou imagens do suspeito de estuprá-la, a mulher reviveu um pouco da quase meia hora de terror que viveu nas mãos dele.
- Antes de ele me alcançar, eu já o tinha visto. Só que pensei que era um segurança. Ele tem cabelo no estilo militar, estava de calça social... Nem desconfiei. Só vi o que era quando ele apontou uma arma para mim por baixo do casaco. Podia até ser que estivesse fingindo, mas na hora achei que era verdade - contou a mulher ao blog O Carioca online.
Segundo ela, durante todo o tempo em que ficou à mercê do estuprador, o único pensamento era não reagir:
- Eu só pensava que, se reagisse, morria. E eu não queria morrer. Foi desesperador. E ele muito calmo, dando ordens, mandando que eu fizesse isso e aquilo. Diz ao blog.
O delegado- titular da 4ª DP (Central do Brasil), Luiz Lima, disse que o suspeito de estupro é provavelmente um segurança que trabalha na região de Coelho Neto, bairro da Zona Norte carioca. Ele chegou a essa conclusão por causa de uma gravata vermelha que o acusado deixou cair na fuga. A peça faria parte do uniforme do suspeito. O delegado disse, ainda, ao O Carioca online, estar monitorando as imagens do circuito interno do metrô desde o dia do crime:
- Vimos que desde então ele não utilizou mais o metrô - disse o delegado ao blog.
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