O secretário de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro, Julio Bueno, disse nesta segunda-feira (8) que o porto do Açu, em São João da Barra. O empreendimento é construído pela LLX, empresa do grupo EBX, do empresário Eike Batista, "vai dar certo".
"Estamos tristes, não vou ser hipócrita. Somos sócios das empresas do Rio, mas tem margem de manobra para ter uma virada", disse em relação aos revezes que vem sofrendo o empresário Eike Batista. Para Bueno, o projeto dará certo, mesmo que os prazos não sejam cumpridos.
"Já tem três ou quatro empresas se implantado na área, num investimento de US$ 1 bilhão. E tem o minerioduto Minas-Rio, sendo que a parte do Rio já está pronto", disse.
A presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin), Conceição Ribeiro, confirmou que tem recebido pedidos de empresas para se instalarem na área do superporto.
"A Codin tem participação na disponibilização da área e no licenciamento. O porto tem 23 metros de calado, qualquer lugar do mundo gostaria de ter um porto deste. Continuo recebendo empresas interessadas em se instalar lá por causa da logística do local", disse.
A montadora chinesa de caminhões Foton Motors Group anunciou nesta segunda-feira, investimentos de R$ 250 milhões para instalar sua primeira planta no Brasil. A fábrica ficará no Rio de Janeiro e começara a produzir no final de 2014. Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, a fábrica tem capacidade para produzir 20 mil caminhões por ano, gerando 450 empregos diretos.
"O primeiro caminhão deverá ficar pronto no final de 2015, com conteúdo local inicial e 15%, chegando à meta e 60% em dois anos e meio", disse o vice-presidente de Operações Corporativas da Foton, Orlando Merluzzi, ressaltando que os caminhões da Foton são de alto nível tecnológico.
'São uma commodity'
A expectativa do projeto é chegar a 50 mil caminhões produzidos por ano no Rio até 2018. O local onde a fábrica será instalada poderá ser Seropédica ou Itatiaia, segundo o secretário, dependendo da melhor adequação logística.
O secretário ressalta que o projeto abre as portas para os investimentos chineses no país e no Estado do Rio. "Os investimentos chineses estão ávidos por sair da China", disse, explicando que Brasil e China ainda têm muito espaço para se conhecer e fechar parcerias comerciais.
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