Alguns deles reagiram imediatamente com coquetéis molotov, o que motivou a reação da PM, que atirou a esmo com bombas de efeito moral. Carros do Choque também entraram pela Pinheiro Machado e perseguiram os ativistas, que já estavam dispersados. Um manifestante foi atingido e, quando estava caído, levou choque de outro PM que passava na via. Algumas pessoas tentaram ajudá-lo, mas ele acabou sendo levado pelos policiais.
Segundo a PM, alguns presentes tentaram depredar a vidraça das Lojas Americanas. Manifestantes que entraram dentro da loja de departamentos, na Rua das Laranjeiras, foram encurralados pelos homens do Choque, que jogaram bombas de gás lacrimogênio no local, onde crianças e senhoras estavam.
Um fotógrafo da Francepress foi atingido no rosto e atendido por médicos e voluntários. Os PMs continuaram atirando com balas de borracha e bombas de gás nas vias do entorno. Um outro manifestante acabou atingido.
O farmacêutico Rafael Caruso foi ferido com tiro de pistola 9mm na panturrilha esquerda. Ele foi levado pro Hospital Universitário Gafréé e Guinlé, na Tijuca e, posteriormente, para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. A PM negou a informação e afirma que a bala que atingiu Rafael era de borracha.
De acordo com a Polícia Militar, um soldado do BPChq foi atingido por um coquetel molotov nas proximidades do Palácio Guanabara, por volta das 20h. A PM reagiu com jatos d'água e bombas de efeito moral. Cinco pessoas foram detidas. Um repórter da Midia Ninja por desacato, um manifestante preso com 20 bombas caseiras, outros dois com coquetéis molotov e outro acusado de atirar pedras contra policiais. Os detidos foram levados para a 9ª DP (Catete). O policial ferido ficou queimado no peito e foi socorrido para o hospital da corporação, no Estácio.
Protesto durante visita de Papa
O protesto contra a Igreja Católica e o governador Sérgio Cabral, que recebeu o Papa Francisco e a presidente Dilma Rousseff na sede do Governo Estadual. Uma barricada de grades foi montada a 200 metros do local e impede que os ativistas se aproximem do Palácio. Policiais militares do Batalhão de Choque (BPChq) estão de prontidão atrás da barreira.
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