A confusão foi ainda pior do lado de fora. Os ânimos se exaltaram com a saída dos professores do palácio e, na Rua Pinheiro Machado, manifestantes derrubaram as grades de proteção do prédio. A PM respondeu usando spray de pimenta, balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes responderam com bombas caseiras e pedras. Pelo menos um PM e um jornalista ficaram feridos, atingidos por pedradas. Vários manifestantes foram atendidos por médicos voluntários. Pelo menos duas pessoas foram detidas.
O Sepe nega que o sindicato tenha decidido ocupar a casa, e diz que alguns professores que estavam lá resolveram permanecer por conta própria, sem discussão com representantes da classe. Heloísa Grifo, professora do município e do estado contou ao blog O Carioca online que estava na reunião marcada pelo vice-governador Pezão e que nenhuma reivindicação foi atendida. "Nunca houve intenção por parte dos professores a ocupação do Palácio Guanabara. Os policiais acusaram os professores de terem chamado a passeata, o que não aconteceu. Fomos retirados com força do palácio. Uma professora torceu o pé", contou.
Por meio de nota, o governo disse que parte do grupo decidiu ocupar o palácio. "Irredutíveis, foram retirados do local pela segurança", disse a nota, criticando o confronto fora da casa. "Esses grupos não estão interessados no diálogo e na democracia. Apenas apostam no caos".
Com a dispersão do protesto em frente ao Palácio Guanabara, cerca de 100 manifestantes voltaram a Câmara Municipal. Dentro da Casa, 12 pessoas prometem dormir no local para pressionar a saída do presidente da CPI dos Ônibus , Chiquinho Brazão (PMDB).
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